quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O (re)começo.

eu, aqui, escrevendo às 3h da manhã. creio que mais por uma necessidade que por uma crise de identidade. qualquer um dos clichês acima, apaguei meus posts do ano passado, deixei apenas meu último escrito, pois esse retrata bem essa, digamos, 'nova' vida. digo (ou digito) essa palavrinha em aspas já que não houve uma mudança tão radical, mas houve uma nova fase durante esse mês de janeiro. talvez seja pressentimento vazio de ano novo (pra mim é ano novo até voltar a minha rotina batida), mas, sair de um local onde você passou 11 anos seguidos com o mesmo tempo de sempre, e enfrentar uma nova pressão logo no começo do ano é pra ter uma nova fase pra qualquer um. digo que a minha 'ficha' não caiu ainda, mas espero mais duas semanas pra acordar de manhã e perceber que agora tenho tudo nas minhas mãos, mas que tenho que correr atrás de mais. e por que apaguei meus (vários) seis posts? porque tudo aquilo que estava escrito é passado, e é um passado preferível pro esquecimento. sem copiar, sem pensar duas vezes, escrever aqui é, como disse antes, uma necessidade, independente de quem leia - independente de quem goste. como sempre, não sei quando escreverei, não sei quando lerei tudo isso de novo e tomarei a decisão de apagar e recomeçar - é, começar tudo de novo. posso 'prometer' que, tudo escrito aqui, é a mais pura verdade vinda da mais pura mentira, essa, que vos fala.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

o fim.

Chegou a hora. agora, olhando pro lugar onde passei onze anos da minha vida, percebo que o tempo passou voando. passei por tantas coisas, por tanto nervosismo e tristeza, por tanta emoção e alegria. chegou a hora de dar adeus a mais uma etapa, de olhar pra frente e perceber que existe milhares de etapas para serem cumpridas no caminho chamado 'vida'. entre várias frases clichês de final de ano, me encontro naquelas ditas do nada, por bobagem na hora do choro, mas que são as mais especiais. medo? é claro que eu tenho, mais que tudo. não sei como vai ser a minha vida, tenho medo de ver como ela será e como vou lidar com todas as mudanças. será que tudo vai dar certo? óbvio que tudo não dá sempre certo, mas grande parte tem que dar. eu espero que dê. saudade e medo toma conta desse final de ano, onde me encontro nas palavras mais sinceras e nos meus amigos mais próximos. o que alguns anos não fazem comigo, fico sentimental e com o coração apertado na hora de dar adeus. adeus.